Andei durante horas
por caminhos de gelo
e pedras.
Ali, na poeira,
horas se fazem eras.
Coberto desse pó,
do vento seco e frio,
sou, simplesmente,
feito de montanha.
Chego ao precipício
e sento-me em seu trono,
sua pedra mais alta.
Ali, a montanha me faz seu rei.
O céu, então,
engendra o olhar
e o olhar engendra o céu.
O céu que fiz
tinha a mesma cor
do sorriso e do vestido
da menina...
E a menina não sabe,
ou sabe? Que o céu que fiz
foi dela!
quarta-feira, 28 de maio de 2008
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