sexta-feira, 25 de abril de 2008

Teogonia II

As supremacias.
E o amauta então vê o mundo. E a tudo que enxerga nele, dá o mesmo nome.
Supremacias. Tudo ao redor é supremacia.
Do concreto, dos ruídose da arrogância.
Supremacia de abismos, não daqueles que nos fazem entender as montanhas, mas abismos que fazem supremacia ser arma perversa.
Supremacia da maldade humana, do mandar e do desmandar.
É esse o mundo que o amauta vê.
Nem sempre é ruim assim, não é só supremacia de insanidades.
Quando o amauta está só, ensimesmado, ele vê saudade,
a supremacia que toma todo o universo do amauta
Em seu coração-rio, a única supremacia é Açucena.

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