Da anatomia de um espelho
Reflete, repete
e repete e reflete.
E faz verso
no inverso
do reverso
do mundo
que suplica.
Duplica, duplica!
A tudo que olha
reverbera. Nasce
outra vez mais
um mundo que gera
do teu olhar sagaz!
Copia, recria
e encarcera
a anatomia
do espaço
que nem liga
de se curvar
ante teu jugo
de fera.
Haveria fuga, limite?
Não! Ninguém
escapará de ti
um dia.
Nem mesmo a agonia
dessa pequena elegia.
terça-feira, 16 de março de 2010
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