quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Hora de colher os sonhos maduros

Estiagem no jardim de Açucenas acontece quando seu amauta, seu poetinha, depara-se com tanta coisa, com as cláususlas indecifráveis que fazem a vida parecer um contrato cada vez mais absurdo. Silêncio.
O silêncio é a incongruência maior que pode haver entre Açucena e Poetinha. Silêncio é infame, reacionário, odioso. Mas ele vem, cala a palavra, cala a mão e a caneta. E dolhar que semeia, desolação.
Só posso dizer que entre Poetinha e Açucena existe amor. Mas tão diferente é escrever e falar a palavra amor, outra coisa é dizer amor. Dizer amor é penetrar nos aposentos mais profundos do coração humano, e sem palavra que semeia, fica-se entre a ausência e o desespero.
Onde estarão as palavras? Onde o viver abandona o absurdo e Açucena volta a brotar no nosso jardim planetário, onde colhemos sonhos e armoas?
Semear Açucena com palavra é dizer amor

Nenhum comentário:

Postar um comentário