Quis dizer teu nome
no silêncio, no fim da madrugada.
E o diria, mesmo
que nunca viesses,
ainda que nunca
meu som fosse teu.
Disse teu nome
longe de você
ausente de mim.
E aprendi como
fazer a manhã
ausente de aurora.
Mas, ainda assim,
o disse. Disse e sorri,
porque teu nome,
menina minha,
é o sorriso longe
de qualquer dor.
É só uma boca
com a cor
do sol se pôr.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
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