segunda-feira, 14 de junho de 2010

Pequeno manifesto minimalista

Não foi preciso muito esforço,
para fazer aquela aurora,
e carrear o sol
na biga divina das palavras
Sua manhã
foi tecer um novo mundo,
com novos dedos.

Se foi o prelúdio do inverno,
Ou o silêncio do tempo
passando em vão.
Quem se importa?

Se desço e olho ao redor
e o mundo todo passa,
ausente.
Ninguém sente!

A lembrança ainda assim tem som,
que ressoa calmamente.
Da moça que olha, quando passa.
Passa como o tempo,
como o vento.
E sai e gela...
Meu mundo cala.

Se olha
tão bonito assim,
olha também pra mim?

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