terça-feira, 11 de setembro de 2007

11 de setembro, dies irae

Hoje completa mais um ano de um dos mais nefastos e tristes dias da história do continente americano, episódio que ficará sempre na memória daqueles que cantam a história pelos caminhos.
Foi numa quarta-feira de um 11 de setembro que inimigos liberdade, cruzando os céus com máquinas, arautos da morte, bombardearam e puseram fogo no que representa o grau mais elevado nas criações humanas: a democracia.
Os inimigos da liberdade, tiranos, senhores de sempre, donos do poder, alijando todo um povo de trilhar seu próprio destino, atacaram impiedosamente pessoas que se refugiavam num prédio.
Sim, um prédio só, e não duas torres.
Foi num 11 de setembro, numa quarta-feira, quando, acuados no Palácio de La Moneda, entre eles o primeiro presidente eleito democraticamente na história da América Latina, Salvador Allende, foi acuado e exterminado por tropas com apoio de aviões estadunidenses.
E a voz de um povo inteiro foi calada quando no estádio nacional torturaram e metralharam Victor Jara, que mesmo com os dedos cortados, cantou contra a injustiça.
Um dia, como no jardim das açucenas, esse povo irmão, será dono do próprio destino. Um dia meu povo vai criar nosso próprio tempo, por ancho camino...

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